RECURSOS INTERIORES
(parte 1)
A qualidade da ação modela nosso íntimo
A ação, por atos e palavras,quando harmoniosa favorece nossas condições interiores e ao atribuímos qualidades inferiores prejudicamos o equilíbrio.
Reconheça seus recursos interiores
Onde encontrar paz, tranqüilidade, criatividade, paciência, bom humor, tolerância. Isso e muito mais está em você. Veja como tornar seus recursos disponíveis.
Segurança. O que será capaz de dar segurança?
Será o dinheiro, a família, um bom emprego, fama, reconhecimento público. Essas coisas exteriores não oferecem a segurança. A segurança é condição a ser buscada em nosso interior.
Obtenha o melhor com seus talentos
A melhor aplicação dos talentos são as oportunidades que precisam ser identificadas. Deixe de focalizar de maneira preponderante os problemas. A vida não é um problema e sim um desdobrar de oportunidades.
Admirar - Recursos para vitalizar nosso mundo interior
Quando queremos nos alimentar, escolhemos comidas de qualidade. O mesmo se dá com a água, preferimos as fontes cristalinas, água mineral ou, no mínimo, água convenientemente tratada. As roupas, agasalhos, casa, carro são escolhidos com idêntico critério. Para cuidar de nossa saúde procuramos seguir as melhores práticas de higiene e de educação física. Caso surjam as doenças procuramos os melhores terapeutas e os remédios adequados.
Quando fazemos compras nas feiras e nos supermercados escolhemos segundo a melhor qualidade, sejam frutas, legumes, verduras, alimentos e tudo o mais. Nas lojas solicitamos roupas, agasalhos e complementos de qualidade.
Somente limitações ou carências são obstáculos para que a qualidade não seja buscada. Como limitações podemos considerar os hábitos que prejudicam a nossa integridade, mais adequadamente classificados como vícios, e como carências a falta de recursos para aquisição dos bens e serviços.
É natural e desejável que procuremos o melhor. Assim, superar os vícios e alcançar a autossuficiência de recursos são objetivos adequados.
Aquilo que verdadeiramente somos, a nossa essência, tem por denominação diversas expressões: eu superior, self, espírito.
Uma metáfora pode permitir uma apreciação do “ser” ainda que fique longe de uma real compreensão.
Suponhamos que o início do “ser” possa ser comparado a uma semente. A semente reúne todos os recursos que irão permitir o surgimento de uma planta. Do exterior serão necessários o solo, ar e água, elementos capazes de disparar a germinação e o próprio crescimento da planta. Por mais importante que sejam os elementos exteriores não são eles que conferem as características essenciais da planta.
Quando lembramos da afirmação de que fomos criados à imagem e semelhança de Deus é possível supor que somos dotados de condições que recomendam exaltarmos nossa natureza. Como seres nos desenvolvemos a partir de uma “semente” que podemos chamar de Divina já que foi criada por Deus.
As nossas experiências, voltadas para o exterior, podem ser comparadas com o que as plantas buscam para o seu crescimento, ou seja o solo, o ar e a água. As experiências realizadas nas diversas encarnações e no plano espiritual permitem, com a nossa vida de relação,despertarmos nossas potencialidades. Relação corresponde à nossa ligação com tudo que forma o mundo exterior: os reinos hominal, animal, vegetal e mineral.
Os nossos recursos, entretanto, devem ser buscados em nosso interior. A síntese de todos os recursos, decorrentes de uso segundo as Leis Divinas, pode ser entendida como condição para alcançarmos plenitude, ou ainda a felicidade. É o encontro de nossa unidade com Deus.
A experiência de uma criança que busca conseguir andar pode ilustrar o nosso assunto. Essa capacidade está na própria criança, os estímulos exteriores, ao observar os outros que andam, permitem à criança exercitar a capacidade nela existente de forma latente.
Quando buscamos paz, tranquilidade, criatividade, paciência, tolerância, amor, como também a raiva, ansiedade, impaciência, intolerância e outros recursos é em nosso interior que iremos encontrá-los.
Pode ser surpreendente considerar também como recursos aquilo que usualmente classificamos como negativos. Positivos ou negativos não são os recursos e sim os resultados que obtemos com a sua utilização. Alcançamos sabedoria quando temos a capacidade de usar os recursos e obtermos resultados que estejam de acordo com a Regra de Ouro: faça aos outros aquilo que deseja que os outros façam para si mesmo.
Os assuntos abordados, nas diversas gravações, devem ser classificados como uma simples introdução que busca motivar para a grande caminhada que podemos chamar de autodescobrimento ou de autoconhecimento.