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CONVIVÊNCIA A ARTE DA VIDA

ConvivĂȘncia a arte da vida - Unknown Artist
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     Alcançar bons resultados, ĂȘxitos e triunfos sĂŁo desejos que quando concretizados representam o sucesso de nossas existĂȘncias. O sucesso pode ser avaliado pelas realizaçÔes de natureza material, social e espiritual.

 

        Sob o ponto de vista material o sucesso acontece quando somos capazes de obter os bens e serviços necessĂĄrios a uma vida digna e confortĂĄvel. Um bom emprego ou negĂłcio prĂłprio sĂŁo as opçÔes para obtermos o dinheiro para a aquisição desses bens e serviços. Para isso desenvolve-se a capacitação profissional durante longos anos de estudos e aprendizado.

 

      Para que o sucesso material seja legĂ­timo Ă© necessĂĄrio, alĂ©m da qualificação profissional, a obediĂȘncia de valores Ă©ticos e morais. A acumulação ilegĂ­tima de bens pode levar a um falso sucesso. Quando os valores sĂŁo desrespeitados Ă© impossĂ­vel alcançar o sucesso espiritual.

 

 

O VERDADEIRO SUCESSO

 

       Os recursos materiais sĂŁo fundamentais enquanto permanecemos no plano fĂ­sico, mas quando ingressamos no plano espiritual notaremos que o verdadeiro sucesso serĂĄ medido por aquilo que nos acompanha. Os recursos materiais que restam acumulados no fim da existĂȘncia servem para nossos sucessores ou descendentes e nada representam para o sucesso espiritual.

 

SUCESSO SOCIAL-ESPIRITUAL

 

       O sucesso social-espiritual ou a sua falta acontece no convĂ­vio com as pessoas. Elas podem estar em nosso lar, no local em que trabalhamos, em instituiçÔes que frequentamos e nos encontros ocasionais. Esse sucesso Ă© que assegura regressarmos vitoriosos ao plano espiritual.

        A convivĂȘncia com as pessoas Ă© a Ășnica possibilidade que temos para concretizarmos o mandamento ensinado por Jesus que Ă© de amarmos ao prĂłximo como a nĂłs mesmos.

      Quando exercemos o mandamento aprimoramos nossos atos, palavras e pensamentos. Esse resultado Ă© que nos qualifica fazermos ao prĂłximo o mesmo que desejamos para nĂłs.

 

HABILIDADE NOS RELACIONAMENTOS

 

       O convĂ­vio requer que tenhamos habilidade nos relacionamentos. Qualquer habilidade que possamos imaginar seja tocar um violĂŁo ou fazer uma sobremesa, todas requerem treinamento.

        Para alcançar habilidade nos relacionamentos Ă© necessĂĄrio reconhecer a importĂąncia do treinamento que requer nossa atenção ao longo de toda a existĂȘncia. NĂŁo Ă© um treinamento ocasional que faremos algumas horas, dias ou meses. Esse treinamento necessita realização permanente em nossa vida. Provavelmente uma nĂŁo serĂĄ suficiente, como jĂĄ tivemos muitas existĂȘncias teremos outras para dar continuidade Ă  busca da excelĂȘncia nesse tipo de habilidade.

 

TRÊS TIPOS DE HABILIDADES

 

      TrĂȘs sĂŁo os tipos de habilidades que importam para nossa vida.

     Uma Ă© a habilidade de fazer coisas, aquela que permite conseguir os recursos materiais necessĂĄrios ou para fazer outras coisas nĂŁo diretamente ligadas Ă  obtenção de recursos financeiros, mas que permitem realizar algum tipo de obra.

     Ă‰ evidente que Ă© importante aprimorar essa habilidade constantemente, mesmo porque do outro lado sempre teremos alguĂ©m interessado naquilo que fizermos. De certa maneira isso tambĂ©m Ă© um componente que estĂĄ presente na convivĂȘncia com as pessoas.

     Uma segunda habilidade Ă© habilidade de comunicar. Quando somos claros naquilo que queremos dizer em nossas solicitaçÔes temos a possibilidade de desenvolvermos relacionamentos mais harmoniosos.

      Essas duas habilidades, a de fazer e a de comunicar se junta a terceira que Ă© a habilidade de relacionamento.

     Entre as trĂȘs habilidades sem dĂșvida nenhuma a mais importante, a essencial, Ă© a habilidade nos relacionamentos. Podemos ser mestres no que fazemos nas profissĂ”es, mas se houver deficiĂȘncia no relacionamento com as pessoas Ă© possĂ­vel que nĂŁo consigamos nem concretizar a realização daquilo que a profissĂŁo possa permitir. Dessa maneira Ă© fundamental entender que paralelamente ao sucesso na arte de fazer temos que tambĂ©m alcançar sucesso na arte de se comunicar e na arte da convivĂȘncia, ou seja, na arte dos relacionamentos.

 

PROPÓSITOS DA HABILIDADE NOS RELACIONAMENTOS

 

     Podemos destacar dentro da habilidade dos relacionamentos dois propĂłsitos bĂĄsicos que podem orientar a busca dessa habilidade.

     Um propĂłsito Ă© o que devemos saber fazer para podermos conquistar as pessoas para que sejam nossas amigas. Tenho impressĂŁo que Ă© desnecessĂĄrio realçar a importĂąncia de conquistarmos amigos. Assim sermos mestres com conhecimentos e habilidades que favorecem ampliar o cĂ­rculo de amigos Ă© de um valor inestimĂĄvel. Quanto mais amigos mais doce e produtiva serĂĄ a vida, especialmente quando estivermos nos referindo a colocar em prĂĄtica o ensinamento de Jesus de amar o prĂłximo.

       O segundo propĂłsito Ă© o que precisamos aprender e treinar para podermos representar uma influĂȘncia positiva, harmoniosa e desejĂĄvel para as pessoas de nosso convĂ­vio.

 

COMO CONSEGUIR O QUE PRECISAMOS

 

      HĂĄ um particular aspecto a ser considerado, as coisas que necessitamos geralmente se concretizam por meio das pessoas. Que possibilidade temos para sermos atendidos em nossas necessidades? HĂĄ aqueles que preferem utilizar de mĂ©todos repressivos ou coercitivos.

     Um pequeno exemplo, vamos supor que sejamos o supervisor de uma equipe de trabalho e necessitamos que determinada tarefa, um relatĂłrio qualquer que precise estar pronto em certo tempo. Chamamos aquele que serĂĄ encarregado de elaborar o relatĂłrio e dizemos: necessito desse relatĂłrio num prazo de trĂȘs horas e se nĂŁo estiver disponĂ­vel em minha mesa nesse prazo posso  garantir que terĂĄ uma surpresa desagradĂĄvel. Poderei demiti-lo ou negar aumento de salĂĄrio e promoção.

      É evidente que a pessoa constrangida dessa forma procurarĂĄ entregar o trabalho para livrar-se das ameaças. Garanto que esse que assim procede pode conseguir as coisas, mas nĂŁo terĂĄ a pessoa no rol de seus amigos e nem consideração favorĂĄvel.

    Quando desenvolvemos a capacidade de influenciar as pessoas de maneira positiva, quando houver uma solicitação nĂŁo sĂł atenderĂŁo como farĂŁo de boa vontade, com entusiasmo e sintam prazer em nos atender.

    E a propĂłsito de influenciar sempre consideremos um pressuposto bĂĄsico recomendado por Jesus: fazer aos outros o que queremos que façam para nĂłs tambĂ©m. Lembrando que ele tambĂ©m deixou claro a respeito da lei da semeadura: colhemos aquilo que semeamos, consequentemente procuraremos semear influĂȘncia que seja aquela que possa nos trazer resultados adequados para a nossa vida.

 

TREINAR

 

    Dessa forma, haveremos de considerar a necessidade do treinamento para saber conquistar as pessoas como amigas e representar uma influĂȘncia positiva. Lembrando sempre que influĂȘncia nĂŁo se impĂ”e, quando positiva Ă© aceita gostosamente, prazerosamente e as pessoas podem ter interesse em incorporar o que sugerimos.

      Indico livro que pode favorecer bastante o treinamento de habilidades importantes nos relacionamentos, chama-se “Como fazer amigos & influenciar pessoas”, de Dale Carnigie.

 

NOME DAS PESSOAS

 

      Pequenos exemplos para mostrar o que de fato estou querendo significar com treinar.

      Uma das coisas que percebemos que produz impacto positivo nas pessoas Ă© quando nos dirigimos Ă s pessoas por seus nomes.     Quando passamos por uma caixa no supermercado, podemos observar o crachĂĄ e verificar o nome da pessoa que irĂĄ nos atender. Cumprimentamos e mencionamos o nome. É quase certo que ela irĂĄ levantar os olhos e sorrir. Fica estabelecido um vĂ­nculo harmonioso que permitirĂĄ um atendimento de qualidade, talvez ausente se apenas empurrĂĄssemos as coisas na esteira sem dar nenhuma atenção Ă  pessoa que ali trabalha.

     Nesse caso hĂĄ duas coisas para serem treinadas, uma Ă© manter o hĂĄbito de se referir Ă  pessoa por seu nome e outra lembrar o nome das pessoas. No caso o crachĂĄ favorece, mas hĂĄ situaçÔes que a pessoas nĂŁo andam com crachĂĄ.

     Fiquemos atentos aos nomes das pessoas nas apresentaçÔes, para fixar o nome da pessoa convĂ©m repeti-lo: muito prazer em conhecĂȘ-lo Sr. Carlos, por exemplo. Ao despedir-se repitamos o procedimento.  Podemos adotar o mesmo critĂ©rio em conversas ao telefone.

     Teremos essa habilidade se elegermos o treino como propĂłsito permanente.

 

ELOGIOS

 

     Elogiar oferece um impacto significativo no relacionamento ao contrĂĄrio da crĂ­tica que na verdade afasta. O elogio deve ter como base uma virtude, algo que a pessoa faça ou possua que mereça nossa admiração.  O elogio deve ser verdadeiro para que nĂŁo seja um expediente de simples manipulação.

     Pesquisas demonstram surpreendentemente que as pessoas dĂŁo mais importĂąncia aos elogios do que Ă s declaraçÔes de que sĂŁo amadas. Porque quando sĂŁo elogiadas hĂĄ referencias, Ă s virtudes ou ao que façam e possuam, mais fĂĄceis de perceber a veracidade. Enquanto que uma declaração como “eu amo vocĂȘ”, “eu gosto de vocĂȘ” nem sempre reĂșne condiçÔes para verificar se verdadeira ou apenas uma maneira de falar.

     SĂŁo apenas alguns exemplos, mas sĂŁo muitas as coisas que podemos aprender no sentido de reconhecer os pontos que sejam necessĂĄrios para desenvolvermos a habilidade dos relacionamentos.

 

A QUESTÃO FUNDAMENTAL DE NOSSA VIDA

 

     O fundamental Ă© entendermos a importĂąncia de sermos bem sucedidos na convivĂȘncia com as pessoas. Essa Ă© a questĂŁo mais fundamental da vida.

    O que de certa forma causa surpresa Ă© que nĂŁo encontramos cursos que possam nos ensinar isso. Mesmo as religiĂ”es nĂŁo oferecem grandes recursos para que possamos treinar essa habilidade. Oferecem indicação de valores que sĂŁo importantes, mas pouco ou nada ensinam como desenvolver a capacidade de treinar para incorporĂĄ-los como habilidades.

     O recurso que temos e valermos de livros. Quando nos interessamos em desenvolver uma certa habilidade, no caso habilidade de relacionamentos, ao circularmos numa livraria iremos perceber a existĂȘncia de vĂĄrios livros capazes de ajudar.

     A leitura Ă© um caminho, outro Ă© observar vĂĄrias situaçÔes da vida que permitem que possamos fazer esse tipo de treinamento.

    Quero lembrar que mestre em relacionamentos Ă© aquele que Ă© amigo de muitos, porque poderĂ­amos pensar que mestre Ă© aquele que tem muitos amigos. É evidente que por consequĂȘncia tem muitos amigos, mas isso significa que a iniciativa para estabelecer vĂ­nculos de amizade deve ser nossa.

 

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