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RESPONSABILIDADE PELO SUCESSO NOS RELACIONAMENTOS

Responsabilidade pelo sucesso nos relacionamentos - Unknown Artist
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NOSSAS HABILIDADES

 

              Sabemos que somos responsáveis pelas habilidades que aplicamos em nossas atividades, compete-nos estudar e treinar os seus fundamentos.  Dessa forma, devemos reconhecer que somos responsáveis pelo sucesso ou insucesso de nossa ação nos diferentes campos em que atuamos.

              Consideremos, a título de exemplo, alguém que pretenda ser um pianista. Para isso irá procurar um professor para ser guiado pelas diversas etapas do aprendizado, conhecerá o significado das teclas, se capacitará em ler as partituras e depois de muito exercício alcançará a habilidade necessária.

              Isso vale também para médicos, dentistas, eletricistas, encanadores, cozinheiros, pilotos de aviões, atletas e para outros. Nos atletas se destaca, de maneira especial, a importância do treinamento através do desenvolvimento da habilidade nos fundamentos da modalidade escolhida.

 

RESPONSABILIDADE NOS RELACIONAMENTOS

 

              Se é evidente nossa responsabilidade pelo sucesso na execução de tarefas o mesmo não acontece no que diz respeito aos resultados de nossos relacionamentos. Costumamos assumir o sucesso e atribuir aos outros a responsabilidade pelos insucessos. Ah, esse cara não me compreende, esse chato é uma verdadeira mala sem alça, de nada adianta o que faço.

              Como considerar os relacionamentos? Eu sou responsável pelo sucesso? A outra parte é responsável? Ou ambos respondem pelo sucesso?

              Possivelmente muitos consideram que a responsabilidade deve ser compartilhada.

              A resposta requer que primeiro reconheçamos que o sucesso nos relacionamentos também depende de habilidades que precisam ser identificadas e treinadas.

              Assim, também nos relacionamentos somos responsáveis pelos resultados, pois estes dependem de habilidades que nos cabe treinar e desenvolver.

              Sem reconhecer, de maneira explícita, a existência de habilidades também desconsidera-se a possibilidade de treinamento sistemático. O desenvolvimento, quando há, se dá de maneira ocasional no convívio que mantemos com os familiares, parceiros profissionais e nos encontros que a vida em sociedade permite.

 

HABILIDADES NECESSÁRIAS

 

              As habilidades requeridas em nossos relacionamentos podem ser agrupadas segundo dois objetivos:

                       Como fazer amigos;

                       Como influenciar as pessoas.

              Além do treinamento das habilidades que permitam alcançar resultados positivos é necessário saber o que em nosso comportamento provoca conflito e afastamento das pessoas.

 

FAZER AMIGOS

 

              Quanto mais amigos mais gratificante será a vida.

              Sejamos mestre nos relacionamentos. A maestria é reconhecida naqueles que procuram ser amigos de muitos. São proativos e entendem que lhes cabe tomar a iniciativa nos relacionamentos, ficam atentos às habilidades necessárias e cuidam de eliminar obstáculos que possam surgir de seu comportamento e de suas atitudes. Deixam de impor condições às pessoas, procuram conquistá-las como são, entendem que qualquer propósito de querer moldá-las pode afastá-las. Evidenciam o interesse na amizade ao registrarem o que há de positivo nas pessoas, abandonam a crítica, reclamação e cobrança.

              A maestria nos relacionamentos é reconhecida naqueles que conquistam os familiares como amigos. O cônjuge, filhos, pais, irmãos e outros da família são antes de tudo amigos. Na vida profissional expandem a sua rede de relacionamentos ao cultivar vínculos de amizade com chefes, subordinados, clientes, fornecedores e membros das diversas organizações encontradas em seu campo de atuação.

 

PESSOAS DIFÍCEIS

 

              Um ponto bastante significativo quando falamos de relacionamentos diz respeito à pessoas que classificamos como difíceis, se bem que é melhor primeiro verificar se somos nós essa pessoa que oferece dificuldades. Convém entender que precisamos ser acessíveis, facilitando o relacionamento.

              A forma correta de considerarmos as criaturas difíceis é: não existem difíceis, existem pessoas por serem conquistadas.

Vale sempre considerar a importância de conquistar as pessoas como elas são. Deixemos o intento de mudar o comportamento e atitudes das pessoas naquilo que nos desagrade. Essa é a receita certa para fracassar num relacionamento.

              As pessoas fazem coisas boas e erradas. Dificilmente poderemos encontrar alguém que não se encaixe nesse perfil. Uma pessoa que só faz coisas corretas e tenham atitudes que estejam de conformidade com nossa expectativa simplesmente não existe.

              Precisamos desenvolver a capacidade de reconhecer no outro os pontos de afinidade que permitem cultivar interesses comuns. Por outro lado, deixar de identificar aquilo que nos desagrada, pois poderemos cair no equívoco de querer mudar a pessoa e não seremos bem sucedidos nisso.

              Os relacionamentos difíceis permitem acrescentar excelência em nossas habilidades. Aqueles que conseguem vencer as barreiras com pessoas difíceis verão aumentadas as possibilidades de sucesso em qualquer tipo de relacionamento.

 

INFLUENCIAR AS PESSOAS

 

              Necessitamos de muitas coisas especialmente as de natureza material, mas também as emocionais ou espirituais. Sempre há participação de pessoas quando solicitamos o que nos interessa. Como podemos conseguir com que as pessoas atendam nossos pedidos?

              A forma tradicional, empregada por aqueles portadores de poder, é criar constrangimentos para que a determinação seja atendida. Na atividade profissional, o superior poderá constranger os subordinados para que façam as coisas que querem, isso também pode acontecer no relacionamento com os filhos, cônjuges e outros familiares.

              Aos filhos podemos simplesmente dizer o seguinte: ou você faz isso ou corto sua mesada, proíbo de ver televisão ou usar o vídeo game. Na empresa: ou você faz isso ou será demitido, não terá aumento ou não será promovido.

              Os constrangimentos servem para despertar medo, vergonha ou culpa, sentimentos negativos capazes de produzir sofrimento. Melhor é predispor as pessoas a atenderem de boa vontade nossas solicitações e, mais ainda, tenham prazer em nos atender. Portanto, muito distantes de sentirem-se oprimidas ou de alguma forma tolhidas em suas escolhas sobre o que querem ou não fazer.

              As habilidades de influenciar as pessoas somam-se àquelas que permitem conquistarmos amigos para que possamos alcançar sucesso nos relacionamentos.

 

QUALIDADE DA INFLUÊNCIA

 

              Ao buscar influenciar as pessoas é necessário adotar uma base moral sólida como a Lei de Ouro que estabelece: faça aos outros o mesmo que quer para si próprio.

              Isso nada mais é que uma forma de adotarmos a recomendação de Jesus de amar o próximo.

 

SUCESSO DE UMA VIDA

 

              O sucesso na vida pode ser medido pelas conquistas materiais que tenhamos realizado e pelos títulos de nossas conquistas intelectuais, porém o principal fator de sucesso é representado por nossa habilidade nos relacionamentos com as pessoas de nosso convívio.

               Até que ponto criamos afinidades com as pessoas. Até que ponto superamos eventuais divergências que possamos ter com as pessoas que encontramos ao longo da vida.

              Essa é, portanto a habilidade fundamental: habilidade nos relacionamentos.

              Certamente são importantes as habilidades que necessitamos para fazer coisas em nossa vida profissional e em outras situações, é fundamental que também tenhamos habilidade para nos comunicar com as pessoas, entretanto, a rainha das habilidades, a principal habilidade, é aquela que necessitamos no convívio com as pessoas.

              Se nós buscamos maestria na vida essa é a habilidade fundamental que devemos procurar alcançar.

 

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